"E nossa história não estará pelo avesso assim sem final feliz. Teremos coisas bonitas para contar.E até lá, vamos viver, temos muito ainda por fazer. Não olhe pra trás apenas começamos,o mundo começa agora"
Fiquei ausente por esses tempos devido a motivos pessoais, mas aqui estou de volta com mais uma síntese de minha autora favorita, Agatha Christie. Desta vez, é sobre um dos livros mais famosos dela, O Assassinato de Roger Ackroyd e, não posso dizer que é o meu preferido (porque não existe preferido quando se trata da Agatha <3) mas é incrivelmente perfeito.
Síntese
A história se passa em uma cidadezinha tranquila, aonde o melhor meio de comunicação são as más línguas, trabalho na qual Caroline é profissional. Seu irmão, o Dr. Sheepard, apesar de nunca admitir isso, sabe que a irmão tem um certo faro para descobrir coisas. Tudo na vida deles muda quando ganham um novo vizinho, o Sr. Poirrot - que na verdade é Poirot, mas um mal-entendido faz com que pronunciem o seu nome de forma errada - um cultivador de abóboras.
As coisas ficam ainda mais estranhas quando um amigo de Sheepard, o Sr. Ackroyd, começa a passar por mal bocados após a morte da viúva Mrs. Ferrars, que mantinha um estranho relacionamento com Roger. Sheepard acha estranho quando é chamado para uma conversa em particular pelo grande amigo que enfim lhe revela o que aconteceu.
Sheepard volta para casa, procurando uma forma de ajudar Roger, mas assim que chega em seu lar, recebe um telefonema com uma triste notícia: Roger Ackroyd foi assassinato.
É então que Poirot entra em ação, investigando todas as pessoas que moravam na mesma casa que a vítima e muitas outras também, para no fim nos dar uma esplêndida solução para o crime.
Ninguém conseguirá pensar da mesma maneira que nosso querido Hercule!.
Título Original: The Murder Of Roger Ackroyd
Lançamento: 1926
Gênero: Romace Policial
Idioma: Inglês.
Provavelmente houveram algumas adaptações para o livro, já que é de tão passada data. Mas não consegui achar nenhum link para vocês.
Quem disse que as máquinas do tempo não foram inventadas?
SINOPSE
Há algumas frases conhecidíssimas que dizemos e mal podemos imaginar a origem e a importância delas na história do mundo. "Só sei que nada sei", "Carpe diem", "Os fins justificam os meios", "Penso, logo existo", "Tempo é dinheiro", "Tenho um sonho" e muitas outras foram ditas em momentos muito importantes por pessoas que mudaram a história de seus países.
Todos nós ouvimos, usamos e lemos algumas destas frases mas não sabemos o seu contexto histórico. De forma bem humorada e sucinta este livro nos leva para um passeio na história: desde a Antiguidade, passando pelo Império Romano e pelo Renascimento até a Guerra Fria, a partir de cinqüenta frases célebres distribuídas ao longo de dois mil e seiscentos anos. Assim, o escritor Helge Hesse ilumina o Império Romano com os dados que César lançou ou a Guerra Fria com o discurso berlinense de Kennedy, por exemplo. Cada um destes aforismos representa uma época da história universal que o leitor pode visitar em cinqüenta instrutivos capítulos.
RESENHA
Olha, eu não via a a hora de poder resenhar este livro aqui porque ele é simplesmente incrível! Assim como o livro da minha resenha anterior, este não é um romance - apenas ressaltando o significado, não possui uma história com começo, meio e fim - mas vale a pena ler.
Eu não acreditava que era possível nós viajarmos no tempo até eu estar lendo um gibi e me lembrar de uma frase famosa, dita por Maria Antonieta: "Se o povo não tem pão, que comam brioches". A frase ingênua da rainha francesa que culminou no início da maior revolução da história mundial. Fui pesquisar sobre ela e sem querer, acabei caindo no site da Folha de São Paulo, onde eles faziam propaganda deste livro. Era páscoa, o mesmo dia em que ganhei o meu livro "A captura", quando eu pedi para que uma de minhas tias me presenteasse com o livro, pois fiquei interessado.
Depois de várias semanas, finalmente o livro estava em minhas mãos e eu comecei a ler. O design dele não é muito diferente de um livro comum, mas o conteúdo valeu a pena. A primeira coisa que acontece é que o autor irá te transportar para os tempos antes de Cristo, quando os grandes filósofos causavam polêmica no mundo antigo.
Logo na primeira página, ele contará sobre a frase "Conhece-te a ti mesmo" de Tales de Mileto. Helge Hesse nos falará o que estava acontecendo no tempo desta frase, onde ela foi dita, quem disse e o porquê do autor ter dito. De um modo impressionante, você se sente como um cidadão daquele tempo e pode refletir sobre a frase de acordo com o contexto histórico, tudo isso em apenas três páginas (em média). Logo ele passa para a frase "Tudo flui" e assim vai, avançando no tempo e levando o leitor consigo.
Claro que não dá pra fazer uma mega-explicação sobre tudo, como na Segunda Guerra Mundial e o conceito de Laissez faire ... acaba ficando um pouco vago, mas o suficiente para que o leitor entenda e absorva muito conhecimento sobre o assunto. O livro te prende na leitura e todas as vezes que você o fecha, a sensação é de ter voltado de uma longa viagem. Ao chegar na última frase, você finalmente volta para o tempo presente e fica encantado com a jornada que acabou de fazer sem sair do lugar.
Se eu pudesse, eu daria um abraço em Helge Hesse, para parabenizá-lo por uma das obras mais incríveis que eu já li. Se você gosta de história, filosofia ou sociologia, é quase um crime você deixar de ter este livro na sua estante ♥ Se você não gosta, é uma oportunidade para tentar se dar bem com essas disciplinas, vale a pena tentar :)
Recomendo muitíssimo para qualquer pessoa, de qualquer idade, de qualquer país.
Título original: Hier Stehe Ich, Ich Kann Anders Lançamento: 2006 Gênero: Documentário Idioma: Alemão
Olá, leitores lindos do meu Alt + 3 ♥
Estou de volta õ/
Eu passei numa ETEC pertencente à Unicamp e entrei numa escola nova aqui da minha cidade, então eu estava muito ocupado gerenciando o tempo que eu teria pra me dedicar a tudo e agora eu já terminei esta tarefa. Acredito que tanto eu quanto a Lilah voltaremos a postar normalmente.
Pra marcar minha presença neste blog de novo aí vai a resenha de um livro bem legal e diferente do que eu esperava!
SINOPSE
A lenda do casal apaixonado de Shakespeare atrai visitantes a Verona, na Itália, todos os anos. Todos os dias, cartas, que costumam ter como endereço simplesmente 'Julieta, Verona', chegam à cidade. Chegam aos montes, em quase todas as línguas possíveis e imagináveis, escritas por românticos que buscam os conselhos de Julieta. E, surpreendentemente, nenhuma fica sem resposta. 'Cartas para Julieta' conta a história dessas cartas e dos voluntários que vêm escrevendo respostas para elas durante mais de sete décadas. O livro reconstitui a história por trás da peça de Shakespeare e leva o leitor até os monumentos que alimentaram a lenda de Julieta e seu Romeu.
RESENHA
Você - provavelmente - ao ver que o título do livro era "Cartas para Julieta" , pensou "Nossa eu já vi/ouvi falar do filme! Não sabia que era um livro." E você está certo, não é um livro. A história do filme foi criada pela pessoa que escreveu o enredo e o livro foi lançado só depois do filme.
Acho que todos aqui concordam que "Cartas para Julieta" é um filme muito lindo, mesmo para aqueles que não gostam muito de romance água-com-açúcar. Tem até uma piadinha na minha família porque meu pai que sempre gostou de filmes de ação e luta, assistiu o filme do começo ao fim. Porém realmente é muito bom e eu recomendo, mas... a resenha é sobre o livro.
Você deve estar se perguntando: Se a história do livro não é a mesma do filme, do que se trata o livro?
Eu explico. É um documentário falando, obviamente; sobre as cartas enviadas para Julieta e como tudo isso começou. Mas também nos conta sobre a maravilhosa história escrita por Shakespeare, como ela repercutiu pela cidade de Verona, sobre como as pessoas de lá acreditavam nesta lenda como algo verídico e sobre personalidades e locais da cidade dedicados ao casal mais famoso da literatura e do teatro.
Parece chato, mas não é. O livro é curto, você consegue ler ele inteiro em duas ou três horas, mas vale a pena comprar ou emprestar de alguém. O design dele é o mais bonito que eu já vi, logo ao abrir o livro, você dá de cara com uma linda imagem, além de um texto escrito com uma fonte muito chamativa e bonita.
Até os travessões e hífens do livros são originais, de um modo que eu demorei um bom tempo para perceber o que eram aqueles sinais. Não é um romance, ou seja, não conta uma história, é apenas um documentário escrito. As palavras do livro não são difíceis, de modo que você pode viajar no espaço e no tempo junto com o narrador do livro para a maravilhosa cidade de Verona e conhecer as maravilhas de lá sem precisar sair de casa.
Eu jamais me arrependeria de comprar este livro. Confesso que fiquei decepcionado, pois esperava um livro que contasse uma história parecida com a do filme, mas agora que eu terminei a leitura, acho que valeu mais a pena do que se fosse um romance. A única coisa que eu peço para o leitor antes de pegar "Cartas para Julieta", é ler a história escrita por Shakespeare, pois assim o livro se tornará mais interessante.
Ao fim de cada capítulo, as autoras do livro colocam alguns trechos ou cartas inteiras que foram enviadas para Julieta, contando histórias de amor e problemas pessoais. Algumas são meio "toscas", já outras são bem fortes ou parecidas com a história de Romeu e Julieta.
Enfim, eu recomendo a leitura. É um livro que despertará sua curiosidade para visitar a cidade algum dia, para saber mais sobre Shakespeare e acreditar no poder do amor verdadeiro. ♥
Título original: Letters to Juliet
Lançamento: 2010
Idioma: Inglês
Gênero: Documentário
Pra quem nunca viu o filme inspirado nas cartas enviadas para a protagonista de Shakespeare, aqui vai o trailer:
Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir.