A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak

Enfim, não consegui ler a resenha do meu amigo Gabriel e deixar de lembrar deste livro, que considero o melhor de todos os que eu já li (Sorry, Agatha). Peço desculpas por não ser tão boa quanto ele, mas juro que faço o meu melhor. u_ú'

A Menina que Roubava Livros tem um grande significado emocional para mim, já que foi presente de uma professora de história, a qual jamais irei esquecer. De cara, ele já chamou minha atenção: "Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler." Até então, eu não tinha a menor ideia da história contida naquelas páginas, portanto fui ler a sinopse e aí, foi outro motivo para eu me apaixonar: o cenário é a segunda Grande Guerra, um assunto pelo qual me interesso imensamente. O que veio a seguir foi iniciar aquela leitura contagiante. Além disso, a forma como os capítulos são distribuídos, seus títulos e as pequenas observações, fazem tamanha diferença quando comparados a outros livros.




SÍNTESE

Nossa narradora, a Morte, inicia com algumas apresentações: ela mesma, as cores e a roubadora de livros - Liesel Meminger, uma garota  que vive de perto todo o terror da Alemanha Nazista. 

A mãe de Liesel não tem condições de cuidar dela e de seu irmãozinho, e com o intuito de dar a eles uma vida melhor, decide que a coisa mais sensata a fazer é e deixá-los com um casal: eles seriam adotados, mas durante a viagem, o pequeno Werner acaba morrendo devido ao frio. E é no seu funeral que a Morte vê Liesel pela primeira vez, quando ela rouba seu primeiro livro em meio aquela imensidão branca da neve, "O Manual Do Coveiro." E é com esse livro escondido em meio a suas coisas que ela é entregue na Rua Himmel para Hans e Rosa Hubberman, os pais adotivos. Hans é um cara gentil e sorridente e trabalha como pintor nas redondezas; Rosa, uma dona de casa com a cara fechada, mas com um grande coração. E Liesel aprende a amá-los de uma forma profunda e sincera.

Quando Hans a ensina a ler, ela não consegue mais parar e descobre o fascínio que tem por livros.

Apesar de ser somente uma criança, - afinal, tem 10 anos de idade - ela sofre as consequências e enfrenta várias dificuldades que aparecem no caminho, mas tudo isso sem deixar a pontinha de esperança morrer dentro de si. Liesel vive muitas aventuras ao lado do melhor amigo, Rudy. Eles dividem tudo - desde sorrisos, até a fome que precisam passar. Uma das coisas mais bonitas é a amizade que eles tem, você consegue perceber que é uma coisa sincera, não contém maldade nem falsidade. Eles se amam de verdade. Rudy vive ajudando Liesel em situações inimagináveis e a única coisa que pede em troca:

- Que tal um beijo, Saumensh?

Acho que isso foi o que levou o livro para frente, nada desses romances adolescentes que todos estão acostumados. Foi um baque na literatura, tratar desse tema com tanta profundidade. 

Há um outro ponto interessante: quando Liesel começa a frequentar a casa do prefeito ou, mais especificadamente, a biblioteca da mulher do prefeito. Lá dentro, ela descobre um universo fantástico aos seus olhos...

Como já faz um tempo que eu li, não sei ao certo qual foi a ordem dos acontecimentos, mas todos eles são surpreendentes. Principalmente quando Hans resolve abrigar um judeu, filho de um antigo amigo, no porão de sua casa. Todos correm perigo e a pequena Liesel sabe que tem que manter esse segredo. Ela e Max - o judeu - criam um laço fraternal lindo, e conseguem sorrir, apesar de tudo. 

Não sei se consigo colocar mais coisas aqui sem contar o que acontece, mas tudo deixa você encantado e querendo saber logo o final. Uma dica: Você vai chorar. Pode ter certeza, mesmo que não seja uma pessoal completamente sensível,o livro arranca lágrimas dos olhos automaticamente. É impressionante, maravilhoso, chocante, direto... tudo.

Uma adaptação para o cinema está prevista para estréia em janeiro de 2014, abaixo segue o trailer.



Título Original: The Book Thief
Idiomas: Alemão e Inglês
Gênero: Ficção Histórica
Lançamento: 2006

A culpa é das estrelas - John Green


Bom, pessoal. Aqui quem vos fala é um dos melhores amigos da Lilah, ela pediu minha contribuição para o blog e eu vou ajudá-la. Meu nome é Gabriel e vocês perceberão que meu estilo de escrever é bem diferente do dela, mas espero que gostem dos dois :)

Vocês poderão diferenciar nossos posts porque eu não farei sínteses porque sou burro e não sei resumir livros não gosto muito, mas eu farei as resenhas :D

Como meu primeiro post, eu gostaria de resenhar "A culpa é das estrelas". Nunca fiquei tão decepcionado com um livro, depois disso, aprendi a ler resenhas e críticas antes de comprar qualquer livro e não ser levado pelas conversas de "Ah, esse livro é maravilhoso."



SINOPSE


A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.

RESENHA

O que eu posso dizer sobre este livro é: uma porcaria.


Outra definição: modinha.


Logo de início, você percebe a linguagem completamente "adolescente babaca" usada para escrever o livro, como se você estivesse conversando com a protagonista, Hazel Grace e não lendo um livro. A tradução dos exemplares foi muito prejudicada, a ponto de parecer que não foi feita por uma editora tão boa quanto a Intrinseca, que publicou grandes nomes da literatura atual. Parece que a edição foi feita por qualquer um, em uma casa, usando apenas o word ou nem isso.

A falta de vírgulas e o abuso de repetições no texto deixaram o livro com uma história cansativa. Não há sequer uma vírgula antes de "mas" e "porém" e você fica completamente confuso com as repetições do tipo "Eu odeio isso eu odeio isso eu não quero mais viver eu odeio isso eu odeio isso" (São exatamente assim, sem vírgulas)

Deixando a escrita de lado, podemos fazer uma análise do enredo que é tão bom quanto uma fanfic de One Direction. Pra começar, a história que diz ser voltada para os jovens em geral, é voltada apenas para meninas/pessoas afeminadas cheias de frescura que nunca abriram um livro na vida. O autor abusa de metáforas no texto, o que faz com que você tenha que pensar demais e acabar desistindo daquela leitura. O "pensar" que eu digo, é aquela coisa bruta e não o "refletir" ou "meditar" que é o que fazem as palavras de "A menina que roubava livros".

A história fala sobre uma garota sem sal que está morrendo de câncer e precisa levar um cilindro de oxigênio para todo lado, do contrário, ela irá parar na terra pé junto. Ela é obrigada pela mãe a frequentar um grupo de apoio. Pelo alvoroço que fizeram em cima desse livro, eu esperava algo realmente original e minhas expectativas não foram atingidas. Como em qualquer filme clichê, ela vai de mau humor para o grupo e lá conhece um Gary Stu. (Ver definição)

Como era de se esperar, ela se apaixona pelo Agustus Waters e começa a viver um dilema por não querer um namoro, assim ela não atingiria o garoto quando morresse. No decorrer da história, toda essa aflição e frescura feminina com namorados é fortemente mostrada. 

No final, o livro começa a resumir, o que antes decorria lentamente, agora acontece em um ou dois parágrafos, algo que, na minha opinião, torna o livro mais horrível ainda. Eu não tenho coragem de contar o final, mas não é nada do que eu esperava, já que todos faziam aquele alvoroço, eu esperava algo que realmente fosse tocante ou chocante, como o fim de "A menina que roubava livros"

Percebam que citei o livro de Marcus Zusak duas vezes nesta crítica, isto porque eu percebi que John Green tenta fazer você refletir ou ficar chocado, como fez Zusak. O problema foi que ele falhou e colocou coisas clichês como "Alguns infinitos são maiores que outros", enquanto em The Book Thief, o livro já começa fazendo você pensar em como seria a morte com a famosa frase "Sou apenas um resultado."

O livro está mais para um folheto de divulgação de combate ao câncer, quando você acaba de ler ele, fica com vontade de ir num médico, com medo de estar com algum tumor e acabar morrendo numa UTI. É uma bo...

Enfim, o livro é voltado para quem ainda não sabe o que é um livro de verdade e para garotinhas superficiais. Eu dei sorte de ter ganhado o livro, pois se eu tivesse gastado vinte reais numa bela porcaria, eu acho que estaria chorando agora. Então a minha recomendação é: Não leia A Culpa é das Estrelas, leia qualquer outra coisa.


Título original: The fault in our stars 
Idioma: Inglês
Gênero: Drama, romance.
Lançamento: 2012

Uma adaptação para o cinema está prevista para Junho de 2014, ainda não há trailer oficial.



Ponte Para Terabítia - Katherine Paterson

Mantenha sua mente bem aberta...

Acho que nunca fiquei tão triste ao ler um spoiler quanto na vez que o fiz em Ponte para Terabítia, mas apesar de tudo, o livro é muito bom. Só achei uma falha não ter uma continuação, porque seria realmente uma coisa perfeita *---*



Tem um cenário com um toque de magia sem sair da realidade, os personagens são cativantes, a linguagem é de fácil compreensão... tudo! Teve duas adaptações para o cinema, sendo que a de 2007 foi bastante fiel - a outra é de 1985 e eu ainda não cheguei a assistir.

SÍNTESE

Jesse Aarons é o único filho homem de uma filha com 3 meninas que passa por dificuldades financeiras. Além disso, precisa sempre enfrentar a garota que o odeia na escola, Janice Avery. Apesar de tudo, Jess começa a ficar mais feliz quando uma garota se muda para a casa ao lado da sua, Leslie Burke. No começo, ele a acha intrometida demais, mas ao longo do tempo vão descobrindo a verdadeira amizade um ao lado do outro.


Em uma corrida apostada até certo ponto da floresta, eles descobrem um lugar que parece ter sido abandonado ha algum tempo, Leslie o convence de criarem seu próprio mundo ali, Terabítia. O tempo vai passando e cada vez mais, Jesse percebe seu sentimento por Leslie aumentando... ele a ama!



Desculpem não conseguir fazer isso direito, mas eu choro muito só de lembrar do livro. Tem um final emocionante demais... estou em lágrimas agora, perdão. e.e'



Título Original: Bridge to Terabithia
Idioma: Inglês
Gênero: Fantasia
Lançamento: 1977


Abaixo, o filme de 2007, a segunda adaptação. 





A História Sem Fim - Michael Ende

"Fantasia é a história sem fim escrita num livro de capa cor-de-cobre que estava no sótão de um colégio."


Muito me admira que esse livro seja tão pouco conhecido, já que foi adaptado consideravelmente para TV e cinema de diversas formas.



SÍNTESE

Tudo começa em um dia de chuva, quando o pequeno Bastian resolve se esconder dos moleques grandões de sua escola em uma livraria alfarrabista. Assim que entra no lugar, pequenos sinos anunciam a sua presença ao Sr. Koreander, que levanta os olhos de sua leitura, mas que sujeitinho esquisito... e gorducho também! Pensa Karl, que vai logo dizendo a Bastian que não há nada ali para ele, mas o garoto não consegue desgrudar os olhos daquela capa chamativa e dourada que está nas mãos do senhor baixinho na poltrona. Mas que cosa linda! Cheia de detalhes e ornamentos... enquanto bem no meio, está escrito em letras grandes "A História Sem Fim". Como ele gostaria de ter aquele livro consigo...

Trim, trim, trim... o telefone toca, e o Sr. Koreander levanta-se para atender. A oportunidade é perfeita.

Bastian Baltazar Bux - esse era seu nome completo - amava os livros mais que tudo! Se você já passou horas a fio lendo, sem se preocupar com nada mais, ou se já acendeu uma lanterna para ler debaixo do cobertor mesmo quando os pais te mandaram apagar a luz.. ou até mesmo, se já esqueceu todo o mundo e tudo ao seu redor para mergulhar nas páginas de um livro, bom, se já fez algo parecido vai entender porque Bastian não conseguiu controlar seus instintos.

Segurou o livro com todas as forças e colocou-o debaixo das roupas, então desatou a correr para fora dali, para muito longe. Tinha consigo um tesouro e não via a hora de abrir o baú. Mas, duas questões surgiram: Como Bastian voltaria para casa com o livro e diria para o pai "Ah, eu roubei ele da livraria" ? Ou como poderia ir para a escola e entrar atrasado na classe - pois era óbvio que a esta altura a aula já teria começado - sem dar um motivo explícito?

Não, tinha que encontrar outra saída. E foi neste exato momento que a aventura de um menino sozinho começou a começar ;)

O pequeno Bux se lembra de que ha um lugar aonde ninguém vai conseguir encontrá-lo, e é assim que entra dentro do porão da escola e se acomoda com alguns cobertores e colchonetes velhos, acende um castiçal com algumas velas e inicia sua viagem ao mundo da fantasia. Uma coisa a mais o surpreende... o livro é escrito em duas cores! Verde e vermelho, alternando de maneira não especificada. O que estaria escrito naquelas páginas? Ele estava prestes a descobrir.

***

A Imperatriz Criança corre perigo, e junto com ela toda Fantasia. Todos sabem que somente o Oráculo Uiulala pode dizer qual é a solução e que é preciso um guerreiro para seguir nessa missão: Atreyu, um jovem de pele esverdeada é escolhido e sai em busca da cura para o país aonde mora. Mal sabe ele as aventuras que vai viver: tantos lugares diferentes, seres de todas as espécies, armadilhas... e um dragão! Fuchur, o Dragão da Sorte que tinha o pelo perolado e sabia ser um ótimo companheiro de viagem, tal como um meio de transporte também.

***

O que acontece é incrível e mesmo assim, esperado. Na minha opinião, o livro não parece ser apenas um, devido aos seus capítulos variados, dá a impressão de que se leu uma saga completa!

Título Original: Die Unendliche Geschichte
Idioma: Alemão
Gênero: Fantasia
Lançamento: 1979

Trailer da primeira versão do filme de 1984 - Inglês



Cartas na Mesa - Agatha Christie

E, mais uma vez, nossa Rainha do Crime está aqui - mesmo que essa seja a segunda síntese. e.e'



Em Cartas na Mesa temos uma investigação de meu detetive preferido em todo o universo - desculpa Holmes -, Hercule Poirot! Se não estou enganada, houve uma adaptação para a TV, mas não estou certa de quando e não consegui nenhum vídeo.

SÍNTESE

Tudo se inicia com o inesperado encontro de Poirot com Mr. Shaitana em o que parece ser uma exposição. O senhor que troca conversa fiada com o detetive, e tem uma aparência descrita como teatral: alto, magro, vestindo-se sempre de modo exagerado, com um bigode - talvez o único - que pudesse competir com o do Monseiur Poirot, e o sorriso sinistro estampado nos lábios, acaba por revelar seu grande fascínio pelo mundo do crime e convida Poirot para um jantar em sua casa, onde lhe mostrará sua grande coleção de peças raras e misteriosas.

No dia do evento, Hercule Poirot é surpreendido com 7 outros convidados: Miss Anne Meredith, uma linda jovem; Mrs. Lorrimer, uma viúva que é ótima jogadora de bridge; Coronel Race, membro das forças armadas; Mrs. Oliver, uma escritora de romances policiais um tanto desorientada; Major Despard, um homem com ar misterioso, o Dr. Roberts, um médico renomado e conhecido nos arredores; e o Superintendente Battle, um antigo amigo de Poirot e membro da Scotland Yard. 

O jantar é posto e o anfitrião diz algumas palavras que despertam o instinto assassino de alguém presente na sala. Após a fantástica refeição, é proposta uma partida de bridge e dois grupos são divididos: Miss. Meredith, Mrs. Lorrimer. Majos Despard e Dr. Roberts em um; Poirot, Battle. Mrs. Oliver e Coronel Race em outro. Mr. Shaitana fica apenas observando o jogo de sua confortável poltrona perto da lareira. Tudo corre extremamente bem, quando finalmente chega a hora de se despedirem. Um susto. Mr. Shaitana está morto! Isso mesmo, foi apunhalado em algum momento da noite com um belo punhal, cravejado de joias... mas quem terá sido? 

É então que se chega a uma conclusão: aquele jantar teve um propósito, reuniu 4 detetives e 4 pessoas que provavelmente cometeram um crime em seu passado. Muita coisa tem que ser descoberta.

Cada página traz coisas que jamais passariam pela sua cabeça e, mesmo com tantos membros de investigação envolvidos nesse caso, claro que ninguém mais, ninguém menos que o maravilhoso Poirot, que conta com a ajuda das cartas de bridge, para desvendar o mistério!

Eu juro que cheguei a tantas conclusões durante a leitura, que jamais pensaria no que realmente aconteceu... é algo tão perfeitamente ajustado e planejado que só mesmo lendo ate o final para saber. XD

Título Original: Cards On The Table
Idioma: Inglês
Gênero:  Romance Policial
Lançamento: 1936

O Caso dos Dez Negrinhos - Agatha Christie

"Dez negrinhos vão jantar enquanto não chove;
Um deles se engasgou, e então ficaram nove.
Nove negrinhos sem dormir: não é biscoito!
Um deles cai no sono e então ficaram oito.
Oito negrinhos vão a Devon de charrete;
Um não quis mais voltar, e então ficaram sete.
Sete negrinhos vão rachar lenha, mas eis
Que um deles se corta, e então ficaram seis.
Seis negrinhos de uma colmeia fazem brinco;
A um pica uma abelha, e então ficaram cinco.
Cinco negrinhos no foro, a tomar os ares;
Um ali foi julgado, e então ficaram dois pares.
Quatro negrinhos no mar, a um tragou de vez;
O arenque defumado, e então ficaram três.
Três negrinhos passeando no zoo. E depois?
O urso abraçou um, e então ficaram dois.
Dois negrinhos brincando ao sol, sem medo algum;
Um deles se queimou e então ficou só um.
Um negrinho aqui está a sós, apenas um;
Ele então se enforcou e não ficou nenhum."

Há quem diga que estes são os versos de de uma antiga canção de ninar... mas Agatha Christie provou o contrário: de acordo com ela, é possível desenrolar uma maravilhosa trama de mistério ao redor deste poema medonho.



O Caso dos Dez Negrinhos é realmente um dos melhores livros que já li em toda a minha vida. Tem tudo o que uma história precisa ter para te deixar com os olhos grudados nas páginas até a última palavra. Suspense, fatores psicológicos, um tanto de comédia - para quem consegue compreender -, e até ares de romance. É o exemplar da autora mais lido em todo o mundo - e, de acordo com minhas pesquisas, o mais adaptado para as telas também (cerca de 15 adaptações baseadas no mesmo). Quando foi lançado nos EUA, causou certa polêmica devido ao título, e por isso é também conhecido como And Then There Were None (E Então Não Ficou Nenhum) ou Ten Little Indians (Dez Indiozinhos). É um dos maiores Best-Sellers de todos os tempos - chegou a vender mais de 100 milhões de cópias. 

SÍNTESE

Oito pessoas são convidadas através de cartas para passar um final de semana em uma casa localizada em uma ilha, digamos, deserta. E apesar da quantidade de pessoas, nenhuma delas sequer viu o Sr. ou a Sra. Owen - ou U. N. Owen. Os hóspedes não se conheciam antes desta visita - que teve um motivo diferente para cada um - e acham bastante estranho que tenha apenas dois empregados na casa, que dizem ter chegado a poucos dias e não viram os patrões ainda. Os olhares começam a ser trocados e o clima fica um tanto frio...

No jantar, o primeiro incidente acontece e eles não tardam a perceber o que está por vir. Muito bem, o que resta agora é cautela e esperteza, apesar de que é praticamente impossível descobrir o que está acontecendo. Quem afinal está armando tudo aquilo? Estariam apenas os 10 na ilha, ou ha uma 11ª pessoa? E o que acontece com os negrinhos que ficam sobre a mesa? Será apenas coincidência? Óbvio que não! Ao longo da história, seu olhar de detetive vai apontar para vários suspeitos... mas nada vai estragar o grand finale! Vale muito a pena ler, mas cuidado para não perder nenhuma palavrinha! ;)


Título Original: Ten Little Ninggers
Idioma: Inglês
Gênero: Romance Policial
Lançamento: 1939


Adaptação cinematográfica do ano de 1945 em Preto e Branco - Legendado


Resenhas e sínteses!

Hey, marshmallows!!! 

Enfim, estava eu um belo dia ensolarado sentada na frente do computador e eis que surge-me a ideia de criar um blog para tentar fazer sínteses dos livros mais legais do mundo! 

Bom, acho que isso pode ajudar algumas pessoas que estiverem atrás de algumas dicas de leitura, ou então um passatempo para quem não tem o que fazer. Acho que é isso, espero que gostem.