A culpa é das estrelas - John Green


Bom, pessoal. Aqui quem vos fala é um dos melhores amigos da Lilah, ela pediu minha contribuição para o blog e eu vou ajudá-la. Meu nome é Gabriel e vocês perceberão que meu estilo de escrever é bem diferente do dela, mas espero que gostem dos dois :)

Vocês poderão diferenciar nossos posts porque eu não farei sínteses porque sou burro e não sei resumir livros não gosto muito, mas eu farei as resenhas :D

Como meu primeiro post, eu gostaria de resenhar "A culpa é das estrelas". Nunca fiquei tão decepcionado com um livro, depois disso, aprendi a ler resenhas e críticas antes de comprar qualquer livro e não ser levado pelas conversas de "Ah, esse livro é maravilhoso."



SINOPSE


A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.

RESENHA

O que eu posso dizer sobre este livro é: uma porcaria.


Outra definição: modinha.


Logo de início, você percebe a linguagem completamente "adolescente babaca" usada para escrever o livro, como se você estivesse conversando com a protagonista, Hazel Grace e não lendo um livro. A tradução dos exemplares foi muito prejudicada, a ponto de parecer que não foi feita por uma editora tão boa quanto a Intrinseca, que publicou grandes nomes da literatura atual. Parece que a edição foi feita por qualquer um, em uma casa, usando apenas o word ou nem isso.

A falta de vírgulas e o abuso de repetições no texto deixaram o livro com uma história cansativa. Não há sequer uma vírgula antes de "mas" e "porém" e você fica completamente confuso com as repetições do tipo "Eu odeio isso eu odeio isso eu não quero mais viver eu odeio isso eu odeio isso" (São exatamente assim, sem vírgulas)

Deixando a escrita de lado, podemos fazer uma análise do enredo que é tão bom quanto uma fanfic de One Direction. Pra começar, a história que diz ser voltada para os jovens em geral, é voltada apenas para meninas/pessoas afeminadas cheias de frescura que nunca abriram um livro na vida. O autor abusa de metáforas no texto, o que faz com que você tenha que pensar demais e acabar desistindo daquela leitura. O "pensar" que eu digo, é aquela coisa bruta e não o "refletir" ou "meditar" que é o que fazem as palavras de "A menina que roubava livros".

A história fala sobre uma garota sem sal que está morrendo de câncer e precisa levar um cilindro de oxigênio para todo lado, do contrário, ela irá parar na terra pé junto. Ela é obrigada pela mãe a frequentar um grupo de apoio. Pelo alvoroço que fizeram em cima desse livro, eu esperava algo realmente original e minhas expectativas não foram atingidas. Como em qualquer filme clichê, ela vai de mau humor para o grupo e lá conhece um Gary Stu. (Ver definição)

Como era de se esperar, ela se apaixona pelo Agustus Waters e começa a viver um dilema por não querer um namoro, assim ela não atingiria o garoto quando morresse. No decorrer da história, toda essa aflição e frescura feminina com namorados é fortemente mostrada. 

No final, o livro começa a resumir, o que antes decorria lentamente, agora acontece em um ou dois parágrafos, algo que, na minha opinião, torna o livro mais horrível ainda. Eu não tenho coragem de contar o final, mas não é nada do que eu esperava, já que todos faziam aquele alvoroço, eu esperava algo que realmente fosse tocante ou chocante, como o fim de "A menina que roubava livros"

Percebam que citei o livro de Marcus Zusak duas vezes nesta crítica, isto porque eu percebi que John Green tenta fazer você refletir ou ficar chocado, como fez Zusak. O problema foi que ele falhou e colocou coisas clichês como "Alguns infinitos são maiores que outros", enquanto em The Book Thief, o livro já começa fazendo você pensar em como seria a morte com a famosa frase "Sou apenas um resultado."

O livro está mais para um folheto de divulgação de combate ao câncer, quando você acaba de ler ele, fica com vontade de ir num médico, com medo de estar com algum tumor e acabar morrendo numa UTI. É uma bo...

Enfim, o livro é voltado para quem ainda não sabe o que é um livro de verdade e para garotinhas superficiais. Eu dei sorte de ter ganhado o livro, pois se eu tivesse gastado vinte reais numa bela porcaria, eu acho que estaria chorando agora. Então a minha recomendação é: Não leia A Culpa é das Estrelas, leia qualquer outra coisa.


Título original: The fault in our stars 
Idioma: Inglês
Gênero: Drama, romance.
Lançamento: 2012

Uma adaptação para o cinema está prevista para Junho de 2014, ainda não há trailer oficial.



Um comentário:

  1. Concordo plenamente, nem posso falar que odiei esse livro que jogam pedras em mim.

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