Clássico.
Insano.
Mais que Perfeito.
"JUNTOS NAQUELA TARDE DOURADA
Deslizávamos em doce vagar,
Pois eram braços pequenos, ineptos,
Que iam os remos a manobrar,
Enquanto mãozinhas fingiam apenas
O percurso do barco determinar.
Ah, cruéis Três! Naquele preguiçar,
Sob um tempo ameno, estival,
Implorar uma história, e de tão leve alento
Que sequer uma pluma pudesse soprar!
Mas que pode uma pobre voz
Uma pessoa nunca estará completamente completa antes de ler essas duas obras de literatura clássica, que mesmo sendo de grande conhecimento pela população, é admirada em sua totalidade por pouquíssimos.
Exemplo, quase ninguém sabe que a história foi criada durante um passeio de barco que Charles Lutwidge Dodgson - o verdadeiro nome de Carroll - fazia com três garotinhas, uma delas era Alice Liddell - a sua musa inspiradora.
Síntese
Tudo começa quando a pequena Alice está tomando aulas com sua irmão mais velha. Mas que coisa chata, não? Que graça tem aquele livro? Afinal, não possuí figuras nem diálogos...
Alice então, deixa que toda a sua atenção se perca em pensamentos de como poderia ser um mundo perfeito para ela e chega a se assustar quando é interrompida por um coelho que carrega um relógio! A menina curiosa, não pensa duas vezes antes de começar a seguir o animal e acaba caindo em sua toca, que a leva ao País das Maravilhas!
Quando a queda, que parece não ter mais fim, se acaba, a menina se vê em um lugar completamente esquisito... e isso não é nem o começo! Durante sua viagem de volta para casa, ela passa por situações inesquecíveis: Come um bolo que a faz crescer, toma um líquido que a faze diminuir; se depara com dois gêmeos rechonchudos e engraçados na floresta; conhece a misteriosa lagarta azul, e toma seus conselhos; faz uma dança maluca para se secar com uns animais no mínimo estranhos; é convidada para o chá com a Lebre, o Chapeleiro Maluco e um ratinho que só sabe dormir; se sente mal perto do Gato que sorri... tudo isso, sem tirar os olhos do Coelho - que parece desesperadamente atrasado para alguma coisa.
O pior de tudo é quando conhece a Rainha de Copas, uma mulher gorda malvada que governa aquele lugar e é temida por todos! Nem mesmo seu marido, o Rei, tenta dar alguma opinião em algo que a Rainha fez, senão... CORTEM-LHE A CABEÇA!
No decorrer da história, vários poemas adaptados podem ser encontrados e é isso que torna a leitura envolvente. Todos os personagens e fatos tem um propósito e foram baseados no cotidiano dos ingleses, portanto se torna uma leitura um tando complexa, já que tem 'dois significados'.
Alice Através do Espelho é uma continuação da obra, aonde a garota está brincando com sua gatinha e acaba atravessando o Espelho, e indo parar novamente em outro mundo. Essa versão ganha personagens novos como é o caso da Rainha Branca e do Jaguadarte - monstro terrível que Alice tem que derrotar. Novamente, o livro tem duplo sentido, sendo que além de ser uma literatura infantil, é uma crítica a era da Inglaterra vitoriana.
Não tem como não ler, faz você refletir sobre todas as coisas e associa-las com a vida real.
No final, não foi só um sonho...
Não tem nem como contar o número de vezes que o País das Maravilhas serviu de inspiração para o cinema, teatro e televisão. Os filmes mais conhecidos são a animação da Disney de 1951 que é bastante fiel ao livro, e a versão mais recente, também da Disney, dirigida por Tim Burton, de 2010.
Título Original: Alice In Wonderland / Alice Throught the Looking Glass
Idioma: Inglês
Gênero: Literatura, Fantasia.
Lançamento: 1865 / 1871
Idioma: Inglês
Gênero: Literatura, Fantasia.
Lançamento: 1865 / 1871
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